terça-feira, 28 de outubro de 2014

Cursar Jornalismo sendo tímido

Todos temos dificuldades e qualidades, assim como interesses. Consideramos que você deve inicialmente verificar a origem de seus interesses e a qualidade da informação que tem sobre a profissão: por que você se interessa por Jornalismo? Que fatos em sua história pessoal fazem com que goste deste curso? Você conhece as diversas áreas de atuação do jornalista? Conhece seu ritmo e ambiente de trabalho?


O jornalista, por exemplo, pode trabalhar como assessor de imprensa, produzindo informações e divulgando-as sem necessariamente ter contato direto com o público.

Além disso, considere a possibilidade de superar o que você denomina “fobia social”, pois, afinal, isso pode ser um empecilho para muitas carreiras, e, principalmente, para a qualidade de sua vida. Considere a possibilidade de buscar ajuda especializada, como a de um psicólogo ou psiquiatra.

FONTE: Guia do Estudante - Acessado em: 28/10 ás 20:53

Onde um profissional formado em Jornalismo pode trabalhar?

As atividades mais tradicionais do jornalista estão relacionadas à imprensa escrita e televisiva, aos jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão. Nesses meios ele pode se dedicar à pesquisa e à redação de notícias e matérias sobre assuntos específicos, à edição (escolha de pautas, seleção e acompanhamento de temas, escolha de imagens e de encadeamento do fluxo e notícias e gerenciamento da publicação), à reportagem fotográfica, a programas de entrevistas.


O mercado de trabalho para jornalistas não atravessa período de expansão em função da saturação de profissionais, ou seja, há muitos profissionais formados, o que dificulta o ingresso no mercado. Há também a concorrência de profissionais de outras formações, já que não há lei que determine exclusividade para graduados em jornalismo para o exercício funções na área.
Novas oportunidades estão situadas nas mídias digitais: portais, blogs, revistas eletrônicas. As assessorias de comunicação e o jornalismo institucional – dentro de empresas – também apontam alguma ampliação de vagas.
O curso é dirigido para a instrumentalização do profissional quanto à pesquisa e comunicação de fatos, em seus aspectos técnicos e de conteúdo humanístico nas diferentes mídias – escrita, falada, televisa, internet. Para tal o profissional precisa desenvolver sua capacidade de comunicação e de redação. Boa parte de seu trabalho é dirigido justamente à boa organização de textos, mesmo que sua veiculação ocorra verbalmente, como é o caso de repórteres e apresentadores televisivos.
FONTE: Guia do Estudante - Acessado em 28/10 ás 20:21

Vale a pena fazer Jornalismo?

De fato, hoje já não é mais necessário o diploma específico para exercer a profissão de jornalista. Em 2008 o Supremo Tribunal Federal encerrou uma longa batalha jurídica que se arrastava há anos. Teoricamente qualquer pessoa que apresente as habilidades necessárias pode exercer a profissão, nem ao menos a formação universitária precisa ser exigida.

O fato de que a profissão foi desregulamentada, isto é, já não existe mais legislação específica que indique quem pode exercer a profissão, não pressupõe que os cursos de Jornalismo serão extintos necessariamente. Afinal existem inúmeras profissões que não são regulamentadas, como, por exemplo, a Publicidade, para ficarmos na área de comunicação. Além disso, os cursos de formação de nível universitário estão aí como um dos mais disputados no país.




Ainda não houve tempo hábil para se detectar como o mercado vai reagir frente a esta nova realidade jurídica. Há quem diga até que os cursos de Jornalismo terão que se qualificar muito mais para atender às necessidades das empresas jornalísticas. Alguns dizem que o profissional vai ser formado em cursos de pós-graduação, que serão frequentados por pessoas que tiveram uma boa formação nas áreas das ciências básicas. Mas também precisamos perceber que algumas faculdades privadas fecharam seus cursos.


Pense bastante nos motivos que estão levando você a pensar nesta profissão, conheça tudo que envolve e todas as possibilidades de intervenção. Se possível converse com jornalistas para detectar a visão deles a respeito das mudanças do mercado a partir da extinção da lei. Isto você pode fazer sem sair da sua cidade. Faça perguntas pela internet, entre nos blogs de jornalistas. Assim terá mais condições de tomar sua decisão.

FONTE: Guia do Estudante - Acessado em 28/10 ás 20:15

Jornalismo na Era Digital


Uma nova classe de jornalismo se abre neste final de milênio. É com ela que o futuro profissional deve estar sintonizado e, conseqüentemente, preparado. Segundo o Prof. André Manta da Universidade Federal da Bahia, “o desenvolvimento ultra-rápido das tecnologias de comunicação, a expansão das redes de informação e a criação de interfaces amigáveis, que utilizam recursos de multimídia e hipertexto, estão acelerando o processo de digitalização das mídias tradicionais. Hoje, os mais importantes jornais e revistas do mercado editorial mundial estão na Internet”.

De qualquer forma o jornal eletrônico se constitui num imenso banco de dados, capaz de armazenar um número ilimitado de informações. Na edição digital, as matérias podem vir complementadas com textos adicionais, gráficos, fotografias que não podem ser inseridas nas edições em papel. O jornal eletrônico permite ainda a apresentação de som e imagens em movimento. Outra grande vantagem do jornal eletrônico, conforme salienta o professor baiano, é a manutenção de arquivo de edições passadas. Pode-se consultar qualquer informação em qualquer tempo.

Jornais buscam equilíbrio entre meios de comunicação

Num primeiro momento, a erupção brutal da Internet encheu de terror os jornais do mundo inteiro. O jornal escrito não estaria agora sendo descartado e jogado fora pela rede mundial? Hoje, os jornais retomam seu sangue-frio e procuram antes um modus vivendi entre os dois meios de comunicação de massa: o de ontem e o de amanhã.

O desenvolvimento da Internet é fulminante: existem 3.500 jornais eletrônicos. No princípio, esses jornais eram exclusivos dos Estados Unidos. Mas está havendo uma evolução: há um ano, de todos os jornais eletrônicos, apenas 29% funcionavam fora dos Estados Unidos; hoje, essa proporção é de 43%. Outro número impressionante: em 1997, há 46 milhões de usuários da Internet. Em fins de 1998, haverá 80 milhões e, no ano 2000, 157 milhões. Quais são as áreas em que a rede faz os maiores progressos?

Em primeiro lugar, a das informações locais: isso explica por que os jornais regionais estão criando muitos sites. Mas as notícias nacionais ou internacionais não estão mais ausentes. Num caso, pelo menos, observa-se que um grande jornal optou por colocar um informativo seu na rede, antes mesmo de imprimi-lo: foi o jornal Dallas Morning News, que lançou na Internet a notícia do atentado de Oklahoma antes de divulgá-la no noticiário impresso. Essa iniciativa foi recebida com desagrado pelos jornais escritos dos Estados Unidos, preocupados com a idéia de que a informação geral pudesse passar para o lado da Internet. Enfim, o lucro da Internet: as receitas publicitárias. Os Estados Unidos lideram neste ponto: em 1996, as receitas publicitárias atingiram US$ 300 milhões. A Europa vem bem depois. A própria Alemanha recebe apenas US$ 3 milhões.

Os jornais tradicionais deram a impressão de que já superou seu "grande temor" diante da rede. Todos eles acompanham o processo de informação on-line, mas pararam de aumentar seus investimentos no setor: em 1996, segundo a diretora de Editors and Publisher, Marsha Stoltman, "os investimentos dos jornais diminuíram, o número de pessoas que trabalham na edição eletrônica permaneceu estável; de modo geral, os gastos para o desenvolvimento on-line diminuíram", afirmou.

Maturidade - Sinal de maturidade: os editores dos jornais on-line começam a preocupar-se com o conteúdo e a apresentação dos produtos na Internet. Um dos mais ilustres designers de jornais, Mário Garcia, que trabalha nos Estados Unidos, deu em Amsterdã lições de profissionalismo e discrição ao mesmo tempo.

Ele ridicularizou os sites repletos de imagens, parecidos com árvores de Natal de todas as cores. "O pano de fundo deve ser branco; nada de fundos em forma de tapeçaria", disse ele. A tela deve ser clara, dividida em três partes no máximo e, se for permitido usar cores, elas jamais deverão insinuar-se no próprio texto, que deve continuar rigorosamente em "preto e branco".

Quanto ao conteúdo, segundo o mesmo Mario Garcia, longe de tender a uma informação rudimentar, "básica", a Internet "deverá, ao contrário, fazer esforços de aprofundamento". "Na Internet, a escrita volta a readquirir sua força; a leitura volta a ser o essencial", disse. "Vamos escrever textos cada vez mais longos: precisamos tornar a escrever como jornalistas”.

São estudos e prognósticos que irão diretamente ao coração daquelas pessoas - sejam leitores ou jornalistas - que acalentam a esperança de que os novos apoios da mídia não prejudicarão mais o saber, a profundidade ou a elegância dos textos que neles serão colocados.

Diário dos EUA deve perder anúncio para Internet

A onda de anúncio na Internet é uma verdadeira avalanche. Há um crescimento desproporcional à evolução da própria rede. As empresas de uma forma geral descobriram que as páginas da Internet colocam suas empresas por muito tempo a disposição do consumidor e ainda, com a possibilidade de atualização diária.

Os anúncios de carros, por exemplo, que contavam com cerca de 27% dos US$ 15 bilhões gastos em classificados no ano passado, estão crescendo na Internet. Sites como o Auto-By-Tel prometem roubar anúncios dos jornais ao oferecer informação de aproximadamente 2 mil negociantes de todo o país, com preços de carros novos e usados.

O site até mesmo oferece seguro para os veículos. Segundo o chefe de operações desta empresa, Mark Lorimer, "os jornais são muito bons para certas coisas, mas o que eles não conseguem fazer é oferecer dados mais complexos rapidamente, como preço, ano e modelo dos carros”.

Em outro tipo de anúncio, disse Lorimer, os jornais não podem mesmo competir. "Não há comparação", afirmou. "Como pode uma seção de classificados de um jornal com 20 ou 30 anúncios competir com 10 mil?” Para David Stout, supervisor de manufatura de 37 anos, a agilidade da Internet é inigualável. Preocupados, executivos de jornais estão criando sites na Internet. Mais de 40% dos 1.500 diários norte-americanos têm um site na rede e a previsão é de que aumentem 60% até o fim do ano, disse James Conaghan, diretor de análise de mercado e negócios da Associação de Jornais da América.


FONTE: Jornalismo - Prof. Dr. Gerson Luiz Martins - Acessado em 28/10 ás 20:00

A importância do Curso de Jornalismo

Para muitas pessoas é até uma surpresa dizer que para ser jornalista é necessário fazer um curso de Jornalismo. Durante muitos anos, principalmente no interior do país, muitos jornalista fizeram o curso no espaço das redações, como dizem, foram forjados na prática, no cotidiano das redações. É preciso unicamente escrever bem, ter boa gramática e sensibilidade para distinguir quando um fato poderia ser considerado notícia ou quando não. Distinção que não era de todo complicada, pois que fatos políticos e econômicos, ou de segurança sempre são considerados relevantes para a sociedade e, portanto, se revestem do que é chamado como “valor notícia”.

É preciso confirmar, talvez até mesmo informar ao leitor que sim, é necessário fazer um curso universitário de Jornalismo para ser jornalista. A profissão é tão importante quanto a de um médico, de um advogado ou de um engenheiro. O jornalista, da mesma forma que estas outras profissões, podem valorizar pessoas ou pode mata-las. E isso ocorre quase que cotidianamente. De outro lado ainda, a atividade jornalística sempre foi taxada como o quarta poder, ou seja, um poder a mais além dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Se se pensar dessa forma não será preciso justificar a importância da formação universitária para ser jornalista.

Um curso de jornalismo deve ser pensado como um “escola de jornalismo”. Como assim? Não se pode entender a formação universitária em jornalismo apenas como um acumulo de conhecimentos em ciências humanas ou sociais e o domínio de técnica jornalísticas. Vai muito além disso! Uma escola de jornalismo tem que ter como objetivo o desenvolvimento da profissão, o desenvolvimento da atividade jornalística. Não basta ensinar, orientar os alunos do curso universitário de jornalismo nas técnicas jornalísticas ou na compreensão do mundo. É preciso “desenvolver o jornalismo”. Por isso, escola de jornalismo.

A escola de jornalismo, por meio dos seus mais diversos laboratórios, é o local onde serão realizados experimentos, ou experimentados inovações que promovam a qualificação, o desenvolvimento do jornalismo. Laboratórios que, por meio das suas práticas e de suas novas possibilidades podem proporcionar aos profissionais, às empresas jornalísticas novas ou diferentes perspectivas do fazer jornalístico, da prática jornalística. É nesse ambiente que se realizam estudos, pesquisas nos mais diversos pontos, características, especialidades, formatos que possam organizar e substanciar o jornalismo do futuro. Por isso, é imprescindível que os estudantes de jornalismo tenham conhecimento e domínio da psicologia, da sociologia, da política, da economia, da história, da geografia, enfim de tudo o que constitui as ciências humanas e as ciências sociais. Se ficar somente nestes aspectos, se pode entender que para ser jornalista é condição essencial a realização de um curso universitário de jornalismo.

O jornalista se relaciona, diariamente, com o poder, com o poder político, com o poder econômico e precisa estar preparado para isso. O jornalista é “amigo" do governador, do prefeito, do diretor ou presidente de grandes ou pequenas empresas, mas não pode se deixar contaminar por isso. A notícia deve ser produzida e difundida sem qualquer influência dos poderosos, porque o jornalista, acima de tudo, se relaciona com a sociedade e é com ela que compactou seu compromisso profissional. Ele deve respeito pelo leitor, pelo consumidor de notícias. Ele deve seguir uma ética jornalística. Nisso tudo se resumo “a importância de um curso de Jornalismo”!


FONTE: Jornalismo - Prof. Dr. Luiz Martins - Acessado em 28/10 ás 19:47

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

O que me encanta no Jornalismo


O que me encanta no Jornalismo? São inúmeros fatores, mas o principal, sem dúvidas, é a busca e procura por respostas, trazer informação ao mundo e mantê-lo atualizado, afinal, como saberíamos o que está acontecendo na África (devido ao Ebola) sem os jornalistas? A sensação de saber tal assunto e poder debater sobre é indescritível, mostrar pontos positivos e negativos e ampliar a visão do leitor: é o que todo jornalista quer. O objetivo do jornalismo é não só trazer a notícia ao leitor, mas sim questiona-lo: O que podemos fazer? Por onde começar? O que está errado? Como vamos consertar?

Os perigos do Jornalismo

Texto de Raphael Tsavkko Garcia, mestre em Comunicação.

Não há qualquer tipo de segurança ou mesmo garantia de segurança para quem exerce a profissão de jornalista. Caso você seja um freelancer, a situação tende a piorar. Sequer sobra a possibilidade de ter um jornal, uma estrutura como barreira ao menos para processos.
Casos recentes de assassinatos de jornalistas em Minas Gerais, as ameaças sofridas pela jornalista Lucia Rodrigues por parte do coronel Telhada, da Rota de São Paulo (e agora vereador), que também ameaçou e fez ser exilado o jornalista do Estado de S.Paulo André Caramante, ou mesmo a tentativa de assassinato de blogueiros como Ricardo Gama, no Rio de Janeiro, e o suposto suicídio do blogueiro catarinense Mosquito denunciam a total insegurança em que vivem aqueles que decidem denunciar poderosos e perigosos e também as ameaças e pressões sofridas por eles.
Recordo-me quando, em 2001, fotografei e gravei um protesto de neonazistas em plena Avenida Paulista. Eram neonazistas, fascistas, integralistas, enfim, toda a nata do submundo do ódio de extrema-direita reunida para defender o deputado Jair Bolsonaro. Até hoje, dois anos depois, ainda recebo ameaças por parte de neonazistas e similares, mas nada mais grave me ocorreu. Infelizmente o mesmo não pode ser dito no caso de dezenas de outros jornalistas.
Apuração e veracidade
Toda esta facilidade com que se ameaça e mata jornalistas é reflexo da falência não só do Estado de Direito, mas dos sindicatos, que deveriam representar nossa categoria. Os sindicatos não atuam sequer na luta por salários decentes, contra os PJ e excesso de “frilas”, que o diga na proteção de seus filiados e não-filiados. Para eles interessa mais a “luta” pelo diploma que pela vida dos jornalistas, de quem, com paixão, exerce esta profissão, independentemente de possuir ou não um pedaço de papel.
Não adianta contar com a polícia, pois uma parte significativa dos assassinos de jornalistas são policiais e ex-policiais, nem com o governo, pois muitas vezes os jornalistas são ameaçados e mortos por criticar governos e, infelizmente, não podemos contar com quem deveria nos representar, pois os sindicatos estão mais interessados em decidir quem pode ou deve sequer ter direito a ser chamado de jornalista baseados em um pedaço de papel e não em capacidade, habilidade e mesmo amor pelo que faz (fazemos).
Enquanto na grande mídia jornalistas se vendem pelos melhores preços (em muitos casos pelo preço possível, ou passam fome), vendem sua ideologia, sua ética, sua integridade para reportar aquilo que querem os patrões, na mídia alternativa – vide a Caros Amigos – resta a precarização. Os jornais não conseguem conviver com a internet, ampliando a precarização e as demissões (passaralhos) em redações, desprezando o importante papel dos jornalistas hoje de curadoria e de análise de dados e notícias. Apenas neste mês, a Abril pretende demitir mil funcionários e em momento algum o sindicato se insurgiu ou sequer planeja se insurgir, pressionar e buscar alternativas. Ao menos tempo, na Argentina, funcionários de jornais realizaram paralisações conjuntas e organizadas por todo o país.
O jornalista hoje não apenas escreve, mas se coloca como um diferencial de qualidade, analisa, seleciona, faz curadoria, é um modelo. Qualquer um pode ter um blog, mas a responsabilidade pela apuração e a garantia da veracidade dos fatos recai, ainda, sobre o jornalista. E isto é desprezado.
FONTE: Observatório da Imprensa - Acessado em 27/10 ás 21:41

Entrevista - Professor Elpídio Rodrigues da Rocha Neto

Na semana do jornalista, o professor Elpídio Rodrigues da Rocha Neto, formado pela UFMG em Comunicação Social/Jornalismo, é nosso entrevistado.
Ele é coordenador do curso de Jornalismo da Funorte. Especialista em Docência do Ensino Superior com ênfase em Gestão Educacional pela SOEBRAS, Elpídio também é professor universitário e desde 2010 coordena o projeto Cinema Comentado Cineclube, em Montes Claros. O projeto promove a exibição de filmes documentais e ficcionais de curta e longa metragem do cinema com temáticas variadas. As sessões são gratuitas e abertas a comunidade. Veja a entrevista:

P: Por que você escolheu ser jornalista?
R: -Na verdade procurei um curso que me levasse para fora de Montes Claros. Então encontrei no jornalismo uma opção; sempre gostei de ler e escrever. Identifiquei-me muito com o jornalismo, pois essa profissão procura entender o mundo dando uma visão mais crítica.

P: Como funciona o curso de Comunicação-Social Jornalismo na Funorte?
R: -O curso é presencial, com duração de 4 anos - ou 8 períodos. O objetivo é formar profissionais voltados para a atuação em diversas mídias (TV, rádio, impresso e internet), estimulando a visão crítica da realidade.
São requisitos básicos para o estudante de Jornalismo, o exercício da escrita, da leitura e da argumentação consistente. As disciplinas teóricas e laboratoriais buscam a formação mais completa do acadêmico com discussões que tratam das elaborações de textos jornalísticos (notícias, reportagens, artigos, etc.) fundamentados em conhecimentos de gramática, literatura, filosofia, sociologia, história, psicologia e outros campos do pensamento humano.
Assim, o jornalista deve estabelecer estimular e aplicar o processo de transmissão de informações mais  legíveis e abrangentes para o maior número de pessoas permitindo que o conhecimento atinja audiências cada vez mais numerosas.

P: Qual o diferencial desse curso?
R: -O curso de Jornalismo da Funorte tem uma matriz curricular estruturada para a formação humanista e profissional. A escrita é valorizada pelas matérias de Língua Portuguesa e de Redação Jornalística; e todas as mídias são discutidas e trabalhadas no curso. Há uma preocupação com a formação do estudante em áreas de Planejamento Gráfico, Edição de TV e Assessoria de Comunicação.
O curso tem nota 4 (em 5) tanto no Enade quanto na visita in loco dos avaliadores do MEC. Os egressos do curso ocupam cargos em todos os veículos e setores da comunicação no norte de Minas

P: Muito se fala do baixo salário da profissão. Dê sua opinião:
R: -É verdade que existe uma grande defasagem salarial em relação aos jornalistas. Quem escolher essa profissão por dinheiro está no caminho errado. A mídia em si gera muito dinheiro, mas se os Sindicatos dos Jornalistas lutassem por melhorias salariais talvez essa realidade mudasse. Quem escolher a profissão de jornalista tem que ser por amor e vocação.

P: E sobre a polêmica do diploma de jornalismo?
R: -Não é garantia de emprego. Hoje qualquer pessoa que entende de um determinado assunto pode escrever.

P: Então por que fazer jornalismo?
R: -Para aprimorar a escrita, ter uma visão de mundo e senso critico. Pois jornalista tem que ter opinião. Para dominar diversos assuntos. No curso, o acadêmico tem acesso a técnicas de elaboração de texto e apresentação em vídeo.  Saber desenvolver a dinâmica do conhecimento. A nossa sociedade está ligada na mídia vivemos em sociedade em rede e a maior ligação entre comunicação e sociedade é o jornalista.

P: Como é a entrada desse profissional no mercado de trabalho?      
R: -Primeiro o futuro jornalista deve ser assessor dele mesmo, isto é:fazer uma credibilidade em torno do seu nome, ter uma postura coerente a profissão. Fazer o maior número possível de contatos, isso se consegue em congressos e palestras. Ter uma boa capacidade de leitura e fala. O poder da voz é essencial para poder expor o que se pensa. Conhecimentos agregados como: outros idiomas, conhecer equipamentos de auxilio; gravador, câmera, edição de imagens, computador, diagramação. O jornalista deve ser multiprofissional.

FONTE: FUNORTE - Acessado em: 27/10 ás 20:21

domingo, 26 de outubro de 2014

Salário e mercado no Jornalismo


  • Profissionais no mercado

Cerca de 80 mil.


  • Exigências para atuar na profissão

O diploma de jornalista não é mais obrigatório para exercer a profissão, mas muitas empresas dão preferência a estudantes de Jornalismo por terem conhecimento técnico da área. 


  • Ganho inicial (média mensal)

De R$ 900 a R$ 2,5 mil. 


  • Ganho escalão intermediário (média mensal)

De R$ 4 mil a R$ 7 mil. 


  • Ganho no auge (média mensal)

A remuneração pode ser bastante elevada, dependendo da trajetória do profissional. Pode atingir, ou mesmo superar, a faixa de R$ 15 mil a R$ 20 mil. 


  • Atividades do início de carreira

Basicamente são as mesmas do período do estágio. A diferença é que os jornalistas profissionais podem assinar matérias. 


  • Evolução da profissão 

- Nos veículos de comunicação o jornalista começa como repórter e, com a experiência e a evolução, passa a editor, redator-chefe e pode chegar à direção de redação. 
- Nas empresas, pode assumir cargos de gerência e direção de comunicação. 


  • Auge da carreira

O tempo para chegar ao auge é relativo. Alguns profissionais se tornam famosos e reconhecidos em poucos anos. Contudo, em média pode-se estimar um período de 8 a 12 anos.

FONTE: Último Segundo - Acessado em: 26/10 ás 19:13

O papel do Jornalismo na sociedade

Achei esse texto incrível escrito por Frei Isaias Silva Pinto, boa leitura!

"O papel do Jornalismo na transformação da sociedade"
Os meios de comunicação se revelam como o quarto poder na sociedade. Desde o advento da imprensa, muito tem-se criado para fazer dela um meio de atingir interesses específicos.
Sabemos que hoje são as novidades técnicas que permeiam o mundo da comunicação. Nesse ambiente marcado pelos avanços da tecnologia e, também, pelo design de modelos dos produtos gerados pelos meios de comunicação, surge o jornalista como figura reprodutora dos acontecimentos.



Ao menos em teoria, o papel do jornalista é ser instrumento transmissor de notícias junto à comunidade. Pelo fato de brotar da história e dos fatos cotidianos, o jornalismo se apresenta muitas vezes de forma mecanizada, ou seja, não sendo agente humanizador a partir da notícia que veicula. Devemos descobrir a importância do jornalismo e do jornalista, e como estes contribuem no aperfeiçoamento da sociedade. Principalmente no tocante às reflexões e no auxílio do processo de democratização das idéias, conceitos e estruturas vigentes. Considero que a imprensa, dada sua história, evolui como importante meio de comunicação, e assim incita as classes políticas a mostrar de mais a mais seus interesses por esse novo meio de divulgação pública e transmissão de massa. Visualizaram aí uma força em potencial para a disseminação dos ideais políticos e para chegar ao maior número possível de pessoas.


A partir desse momento, então, deu-se início ao processo que podemos chamar de “manipulação”. A atividade do jornalismo é na sociedade contemporânea, muitas vezes, uma máquina simbiótica que tem por objetivo vender seu produto: a notícia. O papel do jornalista, nesse sentido, não pode ser unicamente o de apresentar os fatos, pautado pela ética e pela busca da verdade. É importante que ele tenha consciência do que seja a verdade. Cabe a esse profissional da informação ir além da simples captação da informação. Ele deve ser um agente transformador da sociedade e, através de sua profissão, sensibilizar e criar alternativas de modificação do contexto social.


Sabemos que o jornalista e o jornalismo precisam pensar e repensar sua função junto à comunidade em que estão inseridos. O papel do jornalista como agente conciliador, gerador e modificador de contextos, mediante seu papel de transformação pode criar melhorias para a sociedade. A grande mídia hoje em dia não se preocupa com as variantes sagas da grande maioria da população. Poucas são as pessoas que têm acesso às revistas semanais e mensais. A informação está conferida unicamente a um grupo privilegiado de pessoas.

A preocupação com um jornalismo sério, e que de fato cumpra com sua verdadeira intencionalidade, mostra que refletir e encontrar as verdadeiras razões da sua existência é fundamental não somente academicamente, mas também profissionalmente. Temos que refletir qual o papel dos grandes meios de comunicação (a grande imprensa), o que eles têm feito para a melhoria da sociedade, e qual o papel que pode ser desempenhado pelos profissionais da comunicação na busca da igualdade entre as pessoas, no que diz respeito ao acesso à informação e aos bens gerados pela imprensa em geral.

Fonte: Jornal Esp - Acessado em: 24/10 ás 18:23

Filmes relacionados ao Jornalismo

Olá novamente! Já vimos livros, veremos agora os filmes:

- Todos os homens do presidente (All the President's men)

Descrição: Em 1972, sem ter a menor noção da gravidade dos fatos, um repórter (Robert Redford) do Washington Post inicia uma investigação sobre a invasão de cinco homens na sede do Partido Democrata, que dá origem ao escândalo Watergate e que teve como conseqüência a queda do presidente Richard Nixon.

Direção: Alan J. Pakula
Ano: 1976











- Como perder um homem em 10 dias (How to lose a guy in 10 days)

Descrição: Ben Barry (Matthew McConaughey) é um publicitário que faz uma grande aposta com seu chefe: caso faça com que uma mulher se apaixone por ele em 10 dias ele será o responsável por uma concorrida campanha de diamantes que pertence à empresa. A vítima escolhida por Ben é Andie Anderson (Kate Hudson), uma jornalista feminista que está desenvolvendo uma matéria sobre como perder um homem em 10 dias e está decidida a infernizar a vida de qualquer homem que se aproximar dela. Ambos se conhecem em um bar, sendo que escolhem um ao outro como alvo de seus planos.
Direção: Donald Petrie
Ano: 2003







- Boa noite, boa sorte (Good night, and good luck)

Descrição: Edward R. Morrow (David Strathairn) é um âncora de TV que, em plena era do macarthismo, luta para mostrar em seu jornal os dois lados da questão. Para tanto ele revela as táticas e mentiras usadas pelo senador Joseph McCarthy em sua caça aos supostos comunistas. O senador, por sua vez, prefere intimidar Morrow ao invés de usar o direito de resposta por ele oferecido em seu jornal, iniciando um grande confronto público que trará consequências à recém-implantada TV nos Estados Unidos.
Direção: George Clooney
Ano: 2005








- O diário de Bridget Jones (Brideget Jones's Diary)

Descrição: Bridget Jones (Renée Zellweger) é uma mulher de 32 anos que, em pleno Ano Novo, decide que já está mais do que na hora de tomar o controle de sua própria vida e começar a escrever um diário. Com isso, Bridget começa a escrever o mais provocativo, erótico e histérico livro que já esteve na cabeceira de sua cama, onde ela irá colocar também suas opiniões sobre os mais diversos assuntos de sua nova vida.
Direção: Sharon Maguire
Ano: 2001










- O quarto poder (Mad City)

Descrição: Em Madeline, Califórnia, um repórter de televisão (Dustin Hoffman) que está em baixa, mas já foi um profissional respeitado de uma grande rede, está fazendo uma cobertura sem importância em um museu de história natural quando testemunha um segurança demitido (John Travolta) pedir seu emprego de volta e, não sendo atendido, ameaçar a diretora da instituição com uma espingarda. Ele nada faz com ela, mas acidentalmente fere com um disparo acidental um antigo colega de trabalho. O repórter, de dentro do museu, consegue se comunicar com uma estagiária que está em uma caminhonete nas proximidades, antes de ser descoberto pelo ex-segurança, que agora fez vários reféns, inclusive um grupo de crianças que visitavam o museu. Em pouco tempo um pedido de emprego e um tiro acidental se propagam de forma geométrica, atraindo a atenção de todo o país. O repórter convence ao segurança que este lhe dê uma matéria exclusiva e promete em troca comover a opinião pública com a triste história do guarda desempregado. É a sua chance de se projetar e voltar para Nova York, mas nem tudo acontece como o planejado. Os fatos são manipulados pela imprensa e tudo sai do controle, pois apenas altos salários e índices de audiência contam e a verdade não é tão importante assim.
Direção: Costa-Gravas
Ano: 1997

Bibliografia: FRAIMAN, Leo. Dicionário Guia de Profissões
3ªed. São Paulo, Esfera, 2013

Livros relacionados ao Jornalismo

Olá! Nessa lista, teremos 2 livros interessantes para Jornalismo:

- Aconteceu na manchete histórias que ninguém contou


Descrição: Este livro reúne textos de profissionais que trabalharam em várias revistas da Bloch, depoimentos de jornalistas convidados e de personalidades que mantiveram, ao longo de 48 anos, estreita ligação com a Manchete. 
Fatos curiosos e históricos, reproduções fotográficas e surpreendentes revelações sobre a atuação jornalística e os bastidores da extinta Manchete completam esta obra que conta a história – e principalmente as histórias –, de uma das maiores editoras de revista do país.
Autor: Vários
Editora: Desiderata
Ano: 2008
Comprar: Saraiva (R$ 65,90)


- Anatomia da reportagem


Descrição: Na seqüência de seu premiado livro Juízes no Banco dos Réus (finalista do Prêmio Jabuti em 2005), Frederico Vasconcelos transmite aos estudantes de jornalismo e aos novos profissionais alguns 'caminhos das pedras'. Inúmeros episódios servem de lição para os que querem praticar a arte da reportagem, e os afetados por ela. É um livro para quem busca informações indispensáveis sobre três áreas de enorme influência no cotidiano: empresas, governos e tribunais.
Autor: Vasconcelos, Frederico
Editora: Publifolha
Ano: 2008
Comprar: Saraiva (R$ 32,90)


Bibliografia: FRAIMAN, Leo. Dicionário Guia de Profissões
3ªed. São Paulo, Esfera, 2013

O perfil de um Jornalista

Existem alguns pontos que são necessários para ser um bom jornalista, citarei 5 que considero de extrema importância:

- O curso superior
É claro que para entender o jornalismo e conseguir entrar no mercado de trabalho, o curso superior é necessário e dura 4 anos.



- A paixão por informação
Estar sempre conectado e atualizado sobre o mundo, desde economia à tecnologia, o mundo não e o jornalista também não!



- A língua portuguesa
Dominar sua língua é essencial, principalmente nessa carreira, onde a comunicação está sempre presente.

- Dominar alguma língua estrangeira
É um grande empurrão nesta carreira, dominar uma língua estrangeira é ótimo para um jornalista, aconselho a língua inglesa, na qual me interessei, mas, é claro, caso não se sinta confortável, procure uma que lhe agrade.



- Ser curioso
Aprofunde-se no assunto! Não fique na parte crua da informação: pesquise, procure e encontre respostas.